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Esta 2ª edição do Guia de Referências em Psicologia e Relações Raciais vem com o intuito de mostrar a consolidação da temática das relações raciais no discurso da seara da Psicologia enquanto campo de saber científico e profissional, que envolve também as áreas de pesquisa e formação. Isto coloca o desafio que precisamos aprofundar e valorizar dentro deste nosso comprometimento social o olhar para este recorte, principalmente ao que referimos às temáticas indígenas, pois há uma carência maior de produções. A importância de maior valor dos profissionais incluírem em seu campo de atuação tais conhecimentos está no entender e enfrentar as desigualdades sociais e étnica-raciais, enviesado na luta pela promoção e defesa dos Direitos de todos serem respeitados como Seres Humanos. O Grupo de Trabalho Psicologia e Relações Raciais compõe a Comissão de Direitos Humanos do CRP-03, atuando no objetivo maior de sensibilização de profissionais e estudantes de Psicologia para a importância da discussão sobre a temática racial, principalmente em relação às dimensões subjetivas e sócio-históricas do racismo no Brasil. Esta cartilha é uma atualização ampliada da 1ª edição e apresenta as categorizações bibliográficas produzidas pela Psicologia. Estas estão referenciadas como livros, artigos, trabalhos de conclusão de curso, dissertações de mestrado e teses de doutorado, além de leituras complementares, sites, filmes/documentários e documentos. Bom proveito!

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Representatividade importa. Principalmente na área da Psicologia, marcada pela resistência ao debate sobre o racismo e suas implicações psicossociais. Pensando nisso, o Sindicato dos Psicólogos do Paraná (Sindypsi PR) preparou uma lista de psicólogas negras que atuam ou atuaram de forma relevante no combate ao racismo e a opressões de raça, gênero e sexualidade. É uma singela homenagem às mulheres negras da Psicologia nesse 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

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“O Racismo é um mal que adoece”, diz a psicóloga Jussara Dias do Instituto AMA Psique e Negritude do estado de São Paulo. Jussara foi uma das psicólogas presentes à Marcha das Mulheres Negras 2015, que ocupou as ruas de Brasília nesta quarta-feira (18), com 15 mil mulheres negras vindas de vários estados do país. Elas percorreram cerca de 7 quilômetros, desde o Ginásio Nilson Nelson até a Esplanada dos Ministérios.

A marcha, que teve como tema “Contra o racismo, a violência e pelo bem viver” chamou a atenção para dados preocupantes no que se refere à condição das mulheres negras no país, que hoje representam 49% da população. De acordo com o Mapa da Violência 2015, elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Estudos Sociais e lançado recentemente, o número de mulheres negras mortas cresceu 54% em 10 anos (de 2003 a 2013), enquanto o número de mulheres brancas assassinadas caiu 10% no mesmo período. A remuneração no mercado de trabalho já é inferior à dos homens para as mulheres em geral, mas para as mulheres negras ela ainda é menor. O salário médio da trabalhadora negra é metade do salário da trabalhadora branca; além disso, 71% das mulheres negras estão em ocupações precárias e informais.

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